quinta-feira, 3 de abril de 2008

Vereadores avaliam agressão da Guarda Municipal contra estudantes
Publicado por André Molina
02-Abr-2008 17:18

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A Comissão de Segurança da Câmara Municipal de Curitiba realizou reunião nesta quarta-feira, 02 de abril, para ouvir o depoimento de estudantes que foram agredidos pela Guarda Municipal em manifestação pelo passe livre no centro da capital paranaense. Segundo os manifestantes, a guarda utilizou armas para conter o protesto, que acontecia na Praça Santos Andrade às 10h00.

O conflito entre os estudantes e a guarda ocorreu depois que cerca de 50 manifestantes invadiram um tubo na Estação Central. Segundo alguns estudantes, os guardas entraram no tubo e utilizaram cacetetes para conter a invasão. Os manifestantes afirmam que 50 policiais participaram da ação.O presidente da comissão de segurança, vereador Pedro Paulo (PT), afirmou que vai ouvir todas as partes para avaliar “até que ponto a Guarda Municipal está preparada para enfrentar uma manifestação estudantil”.

O vereador André Passos (PT) disse que as autoridades não podem criminalizar o movimento. “É fundamental que as entidades estudantis se organizem. A manifestação aconteceu com aviso prévio. Deve haver uma relação cordial entre a guarda e o cidadão”, afirmou. Já o vereador Tico Kuzma (PSB) não aprovou a invasão dos estudantes na estação tubo. “O vandalismo não pode acontecer, mas a guarda deve se preparar para não tomar uma atitude equivocada como esta. A manifestação deve ser permitida e organizada”, disse.Após a audiência, o vereador Pedro Paulo decidiu marcar um encontro com o secretário de Defesa Social, coronel Itamar dos Santos, para ouvir a justificativa da ação.

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Estudantes foram agredidos com armas

Os estudantes declaram que foram utilizados instrumentos como spray de pimenta, armas de choque e cacetetes no ato de agressão. O líder da UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas), Rafael Clabonde, permaneceu preso durante duas horas no 1° Distrito Policial e, segundo ele, foi agredido. “Eles bateram em todo mundo. Sofremos uma ação covarde. Os policiais apontaram armas de fogo. Fomos algemados e presos em celas. As algemas chegaram a machucar”, disse.

Além de Clabonde, a guarda prendeu também o menor A.L.A, de 17 anos, que é estudante do colégio Loureiro Fernandes. “Ele reclamou de pancadas na barriga”, disse.A estudante identificada como Mara Ana disse que “ficou aterrorizada com uma cena que presenciou”. Ela viu um estudante ser espancado e receber jatos de spray de pimenta no momento em que socorria outro estudante que caiu no chão. Segundo ela, a violência foi tanta que um manifestante foi internado no Hospital Evangélico.

Fonte: http://jornale.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=9058&Itemid=56

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Eu estava nessa manifestação, ela foi pacífica do começo até o fim. Quando nós fomos ocupar a estação tubo central de Curitiba, fomos totalmente reprimidos pela Guarda Municipal. Eu recebi jatos de spray de pimenta no rosto, e chutes no pé, e quase fui presa por desacato. Isso foi uma grande palhaçada, será que estamos voltando ao tempo da ditadura?
Fica aqui o meu manifesto, todos os estudantes estão indignados com tudo o que aconteceu, nós apanhamos muito, nenhum estudante bateu nos guardas, ou praticaram atos de vandalismo. E se o nosso prefeito Beto Richa acha que nós vamos nos intimidar com isso, ele está muito enganado.

terça-feira, 1 de abril de 2008

QUARTA POÉTICA - RAIMUNDO CORREIA


As Pombas...

Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada...

E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...

Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;

No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...



Saudade

Aqui outrora retumbaram hinos;
Muito coche real nestas calçadas
E nestas praças, hoje abandonadas,
Rodou por entre os ouropéis mais finos...

Arcos de flores, fachos purpurinos,
Trons festivais, bandeiras desfraldadas,
Girândolas, clarins, atropeladas
Legiões de povo, bimbalhar de sinos...

Tudo passou! Mas dessas arcarias
Negras, e desses torreões medonhos,
Alguém se assenta sobre as lájeas frias;

E em torno os olhos úmidos, tristonhos,
Espraia, e chora, como Jeremias,
Sobre a Jerusalém de tantos sonhos!...

Os melhores cartoons do mundo - 02


segunda-feira, 31 de março de 2008

Expressões Populares - significado e histórico

MEMÓRIA DE ELEFANTE

Significado: Diz-se que as pessoas que se recordam de tudo tem memória de elefante.

Histórico: O elefante lembra de tudo aquilo que aprende, por isso é uma das principais atrações do circo.


OLHOS DE LINCE

Significado: Enxergar longe.

Histórico: Esses bichos têm a visão apuradíssima. Os antigos acreditavam que o lince podia ver através das parede.


CUSTAR OS OLHOS DA CARA

Significado: Serve para designar preços exagerados em qualquer relação comercial.

Histórico: Um costume bárbaro de tempos muito antigos deu início ao uso dessa expressão. Consistia em arrancar os olhos de governantes depostos, de prisioneiros de guerra e de pessoas que, por serem influentes, ameaçavam a estabilidade dos novos ocupantes do poder. Pagar alguma coisa com a perda da visão tornou-se sinônimo de custo excessivo, que ninguém poderia pagar. Um dos primeiros a registrar o dito foi o escritor romano Plauto (254- 184 a .C.), numa das 130 peças de teatro que escreveu.


É DO TEMPO DO ONÇA

Significado: É utilizada para aludir a um tempo muito antigo e que mantinha certos preceitos não mais utilizados na própria época.

Histórico: Essa frase é da época do capitão Luís Vahia Monteiro, governador do Rio de Janeiro de 1725 a 1732. Seu apelido era Onça. Numa carta que escreveu ao rei Dom João VI, Onça declarou que “Nesta terra todos roubam, só eu não roubo”. Houve uma época em que o governador foi apelidado de virgem no bordel.


TIRAR O PAI DA FORCA

Significado: Ter pressa.

Histórico: Essa frase é atribuída ao fato de Santo Antônio, estando em Pádua, ter que ir apressadamente até Lisboa para livrar seu pai da forca, lenda muito conhecida que nos legou essa frase que tem tanta atualidade neste século onde quase todo mundo corre “como quem vai tirar o pai da forca”.


Fonte: http://www.suigeneris.pro.br/, temporariamente fora do ar.

domingo, 30 de março de 2008

TIRA-TEIMA

Alguma vez o Atlético Mineiro já ganhou da Seleção Brasileira?

Aconteceu no Mineirão, no dia 3 de setembro de 1969. O Brasil, ainda treinado por João Saldanha, entrou em campo com a base do time que, no ano seguinte, seria tricampeão mundial no México: Félix, Carlos Alberto, Djalma Dias, Joel Camargo e Rildo (Everaldo); Piazza e Gérson (Rivelino); Jairzinho, Tostão (Zé Carlos), Pelé e Edu (Paulo César). O Galo jogou com Mussula, Humberto Monteiro, Grapete, Normandes (Zé Horta) e Cincunegui (Vantuir); Oldair e Amauri (Beto); Vaguinho, Dario, Laci e Tião (Caldeira). O Atlético venceu por 2 x 1, gols de Amauri, aos 41 minutos do primeiro tempo, e de Dario, o Dadá Maravilha, aos 20 do 2º. Pelé foi o autor do gol da Seleção, aos 4 do segundo. Essa foi a única derrota brasileira em todo o período de preparação para a Copa do Mundo de 1970.

Mesmo antes da conquista do Campeonato Mundial Interclubes, em 1983, já existia uma estrela dourada no alto da bandeira do Grêmio, acima do escudo. O que ela simboliza?

Ela homenageia o lateral-esquerdo Everaldo, único jogador gaúcho campeão mundial pela Seleção Brasileira no México, em 1970. Ex-juvenil do Grêmio, Everaldo Marques da Silva estreou entre os profissionais em 1966. Em 1972, ficou suspenso um ano, por agressão ao árbitro José Faville Neto. Só retornaria aos gramados em 1973. No ano seguinte, percorrendo o interior gaúcho em sua campanha para deputado estadual, Everaldo morreu depois que seu Dodge Dart encontrou uma carreta a 160 quilômetros por hora.

Quando e contra que adversário foi o jogo em que o Bahia precisava vencer por uma diferença de cinco gols e venceu?

O dia do milagre foi 4 de abril de 1981. Bahia e Santa Cruz jogariam na Fonte Nova, pela última rodada da Segunda Fase do Campeonato Brasileiro. Os dois clubes brigavam pela segunda vaga de um grupo que tinha, ainda, Ponte Preta (já classificada) e Corinthians (eliminado). O Tricolor baiano só passaria com uma condição: vencer por uma diferença mínima de 5 gols, fechando a campanha empatado com o próprio Santa e superando-o no saldo. A incrível chuva de gols aconteceu, aos 4, 13 e 43 minutos do primeiro tempo e aos 22 e 40 minutos do segundo.

Quem foi o mais jovem campeão mundial pela Seleção Brasileira em todos os tempos: Pelé, em 1958, ou Ronaldinho, em 1994?

Pelé nasceu no dia 23 de outubro de 1940. Quando ganhou a Copa do Mundo de 1958, na Suécia (no dia 29 de junho de 1958), tinha 17 anos, oito meses e seis dias. Ronaldinho era um pouco mais velho. Nasceu em 22 de setembro de 1976 e, quando foi tetra nos Estados Unidos, em 17 de julho de 1994, tinha exatos 17 anos, nove meses e 25 dias.