Conheçam Heloísa, música de Deco Lage, interpretada por Ciríaco
4 comentários:
Anônimo
disse...
Deco, Não consegui ouvir a música direito. O áudio esta muito saturado. Ajudaria se me mandasse a letra. A melodia me pareceu muito boa, mas a voz do Ciríaco saturou muito, não deu pra ouvir a letra. Abração!
Eu a transporto para o rio Que corre na minha aldeia. Aquele rio sem importância O mesmo da minha infância Que nunca chega ao mar Porque o mar fica longe Fica atrás da montanha Que forjou minha alma mineira, Religiosa e ensimesmada
Eu a vejo sentada na margem Calma, em meio a ramagem A colher flores A rir dos sapos A desdenhar da serpente E a olhar sorridente Para os peixes que vêm lhe saudar.
Eu a vejo caminhando nas águas rasas E as garças com alvas asas Vêm comer na sua mão. E os pássaros de vários tons Numa alegria inusitada Entoam melodias sagradas
Você se aproxima de mim E me olha suave E eu, contrito e grave, Sinto nos cabelos grisalhos A água abençoada com aroma de rosas caindo de suas mãos cariciosas.
Esse blog é feito por um grupo de amigos que se conheceu no Orkut e se mantém unido em nome da paixão pelos músicos Chico Buarque de Hollanda e Edu Lobo. Esses mesmos, o Pelé e o Coutinho da música brasileira. Não necessariamente nessa ordem. Os assuntos abordados no blog? O próprio nome já diz: “Sobre Todas as Coisas”.
4 comentários:
Deco,
Não consegui ouvir a música direito. O áudio esta muito saturado. Ajudaria se me mandasse a letra. A melodia me pareceu muito boa, mas a voz do Ciríaco saturou muito, não deu pra ouvir a letra.
Abração!
Tem razão, Daniel. Gravamos com uma câmera digital pequena e isso prejudica o áudio. Já reclamaram.
Vou passar a todos o poema.
Obrigado.
eco
Heloísa
Eu a transporto para o rio
Que corre na minha aldeia.
Aquele rio sem importância
O mesmo da minha infância
Que nunca chega ao mar
Porque o mar fica longe
Fica atrás da montanha
Que forjou minha alma mineira,
Religiosa e ensimesmada
Eu a vejo sentada na margem
Calma, em meio a ramagem
A colher flores
A rir dos sapos
A desdenhar da serpente
E a olhar sorridente
Para os peixes que vêm lhe saudar.
Eu a vejo caminhando nas águas rasas
E as garças com alvas asas
Vêm comer na sua mão.
E os pássaros de vários tons
Numa alegria inusitada
Entoam melodias sagradas
Você se aproxima de mim
E me olha suave
E eu, contrito e grave,
Sinto nos cabelos grisalhos
A água abençoada com aroma de rosas
caindo de suas mãos cariciosas.
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